março 15, 2006

" Água, notas e tempo.."


" É para secar, para secar.."

Muse. "Butterflies and Hurricanes". Borboletas e furacões, uma combinação do belo e do fortemente belo que a natureza tem para nos dar.
Não tenho passado uns dias maus. Por acaso, passei por algo que não queria passar há uns dias atrás, algo que me surpreendeu mesmo muito. Foi um entorpecer das pernas, até caí redonda no chão, perto do meu obelisco comprado na FIL o ano passado. Foi, deveras, incomodativo ver por terra aquelas ideias que já tinha como garantidas na minha cabeça e coração. Mas adiante. A vida segue em frente e com ela os seus obstáculos. Estes nunca hão-de parar. De aparecer, isto é.
A partir de agora tenho que intensificar as minhas idas ao ginásio, beber muita água, não abusar de porcarias..e outros pormenores interessantes que não vou referir..E também não digo o porquê, talvez um dia o suspense venha a ser deslindado, - apesar de eu achar que não há assim tanta porra de suspense quanto isso..tipo..beber água, fazer desporto.. - quando menos esperarem.
Oh, life is tough but it's so thoughly sweet. Andei à volta da pianola-faz-de-conta, a tentar produzir algo de útil..tenho tanto hora de dôr e frete pela frente, muitos exercícios técnicos, muito erro, muita muita coisa e tal. Ah e tal..(O Gato Fedorento começa dia 24 na RTP..não posso perder!) Vi umas peças, uma de Purcell, o Die Mainacht, cheirei o Undeguld e revi o Virgi, Virginum, uma das peças integrantes da obra musical Stabat Mater, do aclamado músico, Pergolesi. Não que isto vos interesse muito, aposto que 99% de vocês - isto é, se alguém chegar a ler este post porque este blog é praticamente um monólogo ou uma prova irrefutável da falta de sanidade da minha pessoa - não gostam de música clássica e também não têm a esplêndida ideia de passar uma tarde de fim de semana a ler tratado de filosofia, enquanto ouvem Mozart. Eu também não. Se ainda fosse à noite, não haveria muito mais para fazer, não é verdade?
Ai..tou aflita para ir à casa de banho. Água, é o que dá. Disseram-me agora uma frase muito interessante: "Quando deixares de querer, terás." Faz muito sentido..e muitas vezes também quando deixamos de ter uma coisa, já a queremos..ou a queremos de volta, ou percebemos aque aquela coisa é-nos essencial, mais do que alguma vez imaginávamos. Eu agora quero é ir fazer pipi, como dizem os putos. E neste caso, não há nada a fazer, tenho mesmo de ir, senão alguém cá em casa vai ficar muito lixado comigo. E se deixar de querer, há duas hipóteses: ou já fui à casa de banho, ou não tive tempo para isso. Portanto"s", com suas licenças. L.

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