novembro 16, 2004

"..Cigarettes & Chocolate Milk.."


"...Olhos de vidro, pensamentos cruzados e lugares marcados.."

Sala de computadores nas maravilhosas e avançadas instalações da minha, quase, segunda casa.
Queria escrever alguma coisa para me descrever o eu estado de espírito, dado que no domingo pouco fiz de produtivo para além de criar a Joana [incrível, em horas a miúda passou de bébé a cachopa de 6,7 anos] e ontem não cheguei a escrever..
Passei o dia todo fora de casa. Infelizmente, de manhã tive o obséquio de ficar retida no Metropolitano de Lisboa [que pomposo..], acabando por faltar à 1ª parte da aula de ACT. Para mal dos meus pecados, o "senhor" não me tirou a falta..
O resto do dia foi normal e tranquilo: passear por sítios conhecidos, vislumbrar rostos familiares e pouco esquecidos, vozes berrantes e ríspidas, piadas secas, hálitos de tabaco e muitas camisas "Sacoor" de cores e sabores. Mais cores e sabores.
Tenho de ir. Volto logo. L.



novembro 14, 2004

"Challenge everything.."

E assim passou mais uma fim-de-semana. Alegria, alegria.
Ontem fui a Lx. Teve de ser..apesar da vontade de ficar na cama a dormitar o dia todo, ser maior que tudo..O dever chama e aqui a vossa Super Heroína das arábias, depois de um almoço recheado e calórico na P.H. com o T. , percorreu uma boa parte de lisboa em busca dos livros perdidos..[dejá vú, isto faz-me lembrar qualquer coisa..será o Indiana Jones?..]
Não sei de onde o E.C.T. desencantou aquilo mas nem na Fnac havia uma única referência.
O esquadrão dispersou e mais um dia passou. Pouca produtividade, na realidade. Devo confessar.
O dia de hoje, com o seu frio azul, de um céu que rasgava as pálpebras, pouco convidava para actividades extra-caseiras. Como acordei com a garganta arranhada, vinguei-me da semana passada e gastei umas horas a jogar "Sims 2". Joguei tanto que me fartei completamente. E agora cá estou, amigos. Com pena de um fim-de-semana ter ido...Mas feliz por mais uma semana começar..E vai-se lá saber porquê..."..I'm a hunter..." L.

novembro 13, 2004

"Homem de casaco de ouro e olhos cortantes.."

"..Sweet Friday.."

Acabei de reler o meu último post, publicado, exactamente, há duas semanas. Devo dizer que o espírito derrotista dos primeiros parágrafos me deixou espantada. Eu própria já não me reconhecia. Será que quem escreveu aquele post foi uma exteriorização de uma das minhas personalidades? Naaaaaa. Isto de se ser temperamental e ter grandes picos emocionais, é mau. Dá trabalho e afasta as pessoas. Por isso, o meu lema hoje é "Carpe Diem". Aproveitar a vida.
O pessimismo daquelas linhas morreu ali, neste momento nada vale a minha melancolia.
Amigos, sejam loucos, sejam verdadeiramente loucos. Cruzem os vossos pensamentos, vivam ao segundo, ouçam A música 309093083298 vezes até se fartarem, não restringem as vossas vontades. Saboreiem cada onda, cada sabor de vento..Err..é preciso é não se afogarem e dosear o piri-piri..O dia de hoje foi bonito, com o céu azul, o frio de um doce inverno que nos obriga a recolher no calor de um cachecol fofinho. Mas quero retomar, quero falar das minhas duas últimas semanas.
"..You give me power, You give me reason..Will You Love Me?..Time Only Knows.."
Devido ao fim-de-semana prolongado, tal como tinha dito, abalei com a comitiva genética para P.C. No litoral alentejano, iria passar belos dias de emoção...virtual. Exacto, isso mesmo.
O T. foi connosco e explorou todo o meu material tecnológico até ao último instante. Sugou tudo, até ao último segundo. Não lhe deram caramelos quando era pequenino. É o que dá.
A chuva foi presente e, a preguiça de um amasso "sofaiano" e com base em entretenimento descontrolado, fez com que eu ligasse a minha PS2 e gastasse parte da pele dos dedos, a percorrer um percurso imaginário num mundo bem distante do meu. Pois..é que já não se vê homens daqueles, com uma bela cicatriz na sobrancelha, voz melosa com british accent e uma espada no punho, disposto a matar todos os monstros e a salvar uma donzela.. [Ya, pois. Buéé. Pixeis..]
O mundo medieval da Pérsia, num extraordinário complexo cinemático que capta todos os nossos sentidos, faz-nos esquecer do mundo lá fora, num sentido positivo, fazendo-nos fazer pensar mais em como derrotar 20 monstros de areia seguidos, do que nos problemas de cirrose política do nosso seboso 1º primeiro-ministro. [Sem ofensa..mas aquele cabelo..parece que foi embebido em óleo..]
Os efeitos extraordinários do "Prince of Persia: The Sands of Time" fazem com que possamos sentir-nos na pele de um protagonista de uma produção fabulosa de Hollywood. Uma excelente história com pormenores gráficos e visuais muito realistas, completos com toda uma sonorização para além do que se pode chamar "à frente". Aquilo ultrapassa os sonhos da nossa realidade. [ui..será que estou a exagerar?] Desde a extraordinária banda sonora, com génese na música do Médio Oriente, com escalas melódicas e meios-tons, num misto de guitarradas electrizantes, durante os minutos que enfrentemos três monstros, numa aflição viciante, passando por uma rica composição e elaboração das personagens e so seu comportamento inter e intra pessoal, até aos momentos cinemáticos do jogo, que lembram uma película do cinema, na qual seguimos, atentamente, com um único fundamento: o prazer do self.
E assim foi. O brinquedo foi utilizado e lá me ia entretanto a brincar com o T. virtual nos "Sims 2", fazendo com que a mulher se tornasse lésbica, mesmo diante dos seus olhos. Em poucas horas de jogo, ela traíu-o, morreu queimada num incêndio na cozinha e ele, ao ficar sozinho, não aguentou a presença do fantasma dela na casa, acabando por ser levado pela morte, devido à falta de energia. "Lesbiana". AhAh..
Posto isto..Contagiei mais uma pessoa pelo misticismo do Médio Oriente. Mas quando digo que contagiei, bota carradas de bué para cima disso. Agora a meta é esperar pelo lançamento da sequela, "Prince of Persia: Warrior Within". Passados oito anos do enredo de "Sands of Time", o ambiente é totalmente dark, com um grafismo assente no binómio negro/vermelho. Aqui já é permitida a maior das violências com decapitações, torcidações, e outros reflexos atacantes lembrando os esguichos de sangue de Quentin Tarantino, sempre com a possibilidade de controlar o tempo na aventura. Eu adoro é o rewind. Podemos morrer à vontade..Sempre se pode recuar 10 segundos no tempo, se houver areia para isso...Qualquer dia penso em vender cópias piratas dos meus cd's da Tunísia e de música oriental para a Feira da Ladra..Ia ser muito IN, um show!!Lol..
Kakalukia..[descobrir o que isto é, é um bom desafio..] 4 dias, 2 jogos e polegares esmagados..
"...And I'm a Hunter.."
Depois de viver noutra dimensão, o trambulhão foi duro. Com o 1º teste de S.C. à vista, a vontade era quase inventada. Basicamente, só me lembrava disso quando chegava à faculdade e via toda a gente a abanar as folhas [já todas sublinhadas de cores berrantes, reparem na eficácia..]. A minha consciência acordava por instantes e até podia sentir uma ligeira vontade de vislumbrar as folhas mas quando saía do campus universitário, entrava na minha dimensão que excluía o queimar de células cerebrais à custa de teorias milenares agonizantes.
Apreciei as viagens de comboio, as conversas, um momento que fica na história como insignifcante mas que, na realidade, é mais constante na minha vida do que tudo o resto.
Os dias passavam e algo mudava. Há sempre personagens inesperadas em qualquer história e como dizem que "A Arte imita a Vida"..
"..Ai Azulão, Azulão companheiro..Vai..."
E mais uma vez, fui passar o fim-de-semana fora. No sábado fui ao CCB ver um concerto de canto, de música brasileira. Deu para conhecer pessoas e apreciar música, feita live por uma fabulosa cantora [de cabeleira farfalhuda morena e de vestuária pirosa, com um azulão forte que condizia com o título de uma peça de reportório] e uma pianista, desenvencilhada e dinâmica, numa negritude que se confundia com o pano de fundo. Com chamas nos dedos, as notas saltavam e, quando não era assim, sentia-se um íman com o piano, sentia-se paixão e amor pela arte. Mesmo não tendo o hábito de observar mais iniciativas destas, fiquei sensibilizada..O engraçado é chegar a um ponto em que não se ouve a música..nem se percebe o que ali vai.
Mas, de algum modo, aquela música nos remete para a nossa vida, estabelece uma ligação entre imagens zapping e o que se sente ou já sentiu. A música exprime emoções, salta qualquer coisa ali que nos faz lembrar sempre algo, ocorrido na nossa vida, porque música é a vida. A vida faz-se de expressão e a música também. É esse o brilho da música. Fascinante.
Vídeos..Fotos..Alguma televisão..Lá se passou esse fim-de-semana, onde chegada ao C.S. escutava os sons de um domingo triste e enublado e previa os fumos de um futuro agitado.
"..Tabelas de horários, linhas de carris e 106.."
O teste. Tornou-se uma realidade à qual não consegui mais fugir, nem evitar. Nesta segunda, já toda a gente tinha lido tudo, pelo menos, uma vez..E eu que tinha lida escassas páginas. Estar na faculdade era tortuoso e quanto mais falavam disso, menos vontade tinha de estar ali. Miséria.
Com a 1ª prova de avaliação na quinta, comecei a sublinhar, a ler, passando um par de noites a fazer serão com os apontamentos, contando as folhas que faltavam para me despachar.
O escape continuava a ser a viagem diária para casa, onde o frio das noites de Outono e o cheiro das castanhas de São Martinho me levavam a correr pelas escadas perigosas do metropolitano, procurando sinais de algo que já vira e gostara. Encontrei esses sinais e a cinética da linguagem fez-me sorrir de novo, sorrir, esquecendo a minha responsabilidade académida, ao som de Björk.
Olhar fulminante, numa inteligência dura física. Olhar duro e cortante, na sua figura. Um carro a passar, acompanhado de um vislumbre. Roçar de mini saia num motor poluente e um foco de luz a querer iluminar um sorriso escondido. Olhar baixo de cera, uma saída desprezada e um virar para trás..Aliás, dois..Um arrancar na 106, sob o sinal de stop após uma dedada que pisca em mim..
O teste lá foi e fez-se. Fico feliz porque já passou e agora estou de novo num fim-de-semana. Tenho trabalho de grupo para a disciplina do tão fofinho Eduardo Cintra Torres [ya, pois..bués].
Voltarei..
L.

outubro 28, 2004

Experiências, indecisões e ovos mistos..

Um dia. O último dia em que escrevi sentia-me mal, melhor, sentia-me longe de tudo o que estava na minha íris, distante de certos objectivos que sabia que não podia evitar, longe do que queria, do que desejava e do que temia. Porque muitas vezes aquilo mais ansiamos ter é o que mais receamos. Se ao menos, conseguisse entender porque é que é tudo tão difícil de aocntecer na minha vida. Não sei se é azar, se sou eu que não procuro nada, se procuro de mais, ou se n é suposto acontecer nada. A minha esquizofrenia está a ficar crítica..E como ja disse ao D. Deus ando a gozar comigo, a controlar a minha vida como se não fosse nada. É isso, faz todo o sentido.
"Pôxa cara, se liga vais, né moça..Cê não tem qualquer hipótese." Sim, é isso mesmo, não leram mal. O "raios parta o homem" está no nordeste brasileiro, rodeado de mulatinhas de olhos esverdeados e bumbuns gostosos, a beber uma caipirinha, a fazer zapping a uma televisão, controlando-a e dominando-a com uma facilidade, tal e qual como controla as nossas vidas. Na sua pequenina tv vê-me a cada instante, desencontrada nos meus objectivos, no meio de uma espiral e de uma labirinto sem saída, sem solução para os problemas do dia-a-dia.
"Ó moça, não grila não, cê não chega para isso..UaHAhUAHAUAhauahaAH..".
Ups..seems like i'm going nuts..
O dia ontem foi mas divertido, tanto porque a minha loucura aumenta cada vez mais e porque tive companhia, o que me permitiu dar asas às minhas acções de uma maneira inapropriada como eu gosto. Às tantas, tava a ver se ia para cima de uma mesa do bar dar um berro da revolta e da fúria. Tenho muitos flashbacks destes a meio de qualquer coisa, às vezes quando estou numa aula, uma imagem pasa-me pela cabeça e deixo de ouvir, troco as coisas, e quando estou errada nas minhas trocas, sinto um certo pesar, afinal de contas as coisas não podiam ser mais trocadas de vez em quando, para fugir à norma? Aliás, se tudo fosse mais diverso e bem mais excessivo em diferenças, só ganhávamos com isso. O mundo tornava-se um desafio muito maior.
Hoje encontrei o N. Foi uma companhia até ao metro e cá estou eu, na velharia informática da UCP, pronta para uma aula de M. Sinceramente...Hoje tou naqueles dias em que escrevia, escevia, escrevia, escrevia o dia todo.. [Quer dizer, também tenho de comer e ir à casa de banho de vez em quando, não sejam egoístas caraças..] Acho que a escrita me liberta e me faz sentir um pouco mais leve, apesar de ter o mesmo peso..ahaha..piadinha seca..
Voltarei à noite para mais teorias de estado do espírito e para uma especial despedida, pois neste fim de semana irei para outra terra, bem diferente desta..L.

outubro 26, 2004

Another riddle...

Cá estou eu de novo, no meio das minhas embaraçosas vivências
universitárias, no meio da universidade, no seu melhor. Cibernautas no MSN,
o
resto é treta.
Hoje não é o meu dia, de certeza absoluta. Sinto-me isolada da vida, de tudo o que me podia por bem e feliz. Como se houvesse um guarda em cada esquina, num portão de um jardim verde e florido, num belo dia colorido. Ele usa o seu apito fulminante, endireita-se como se estivesse num espeto e diz: "No acess possible!". Não me perguntem porque é que o gajo respondia em inglês, só me pareceu mais natural e melhor, fazendo lembrar os polícias ingleses, com o seu sentido sotaque e rigidez muscular.
A manhã é longa e o almoço é curto. Voltei a experienciar uma sensação de pânico que já não sentia há bastante tempo. Não foi agradável. Aquela sensação de fugir, os corpo a tremer, o calor..
A incapacidade de obter um bem precioso é inalcançável, impossível, fora dos meus limites como ser humano e mortal. Pelo menos é o que parece. Se não é assim...porque é que todos os meus esforços são vãos? Tenho um muro à minha volta que não consigo quebrar, sinto impossibilidade de passar por abismos de loucura e túneis fantasmagóricos de alucinações..
Não sei se estou a delirar, se sou assim por natureza ou se hei-de um dia ter sorte na minha vida. Não entendo mais nada, não consigo ser irracional de uma forma racional e vice versa. Controlar os pensamentos, manipulá-los e forçá-los. Quebrar o limite, viver em excessos controlados.
Hoje não é um bom dia. Tudo é cinzento e escuro. Quero muita côr.

outubro 24, 2004

13/09/04


Domingo brejeiro, em que raios de luz andam sumidos..
Voltei amigos, depois de várias semanas se ausência. Não me
esqueci de vocês, de mim, deste blog..apenas andei a deambular por outras
terras, as terras da realidade, que muitas vezes são feias e difíceis de
encarar. As semanas vão passando, o outono vai florescendo e dando, cada vez
mais, o ar da sua graça com a chuva, o tempo incessante de leite quente e
torrada, o cheiro das castanhas ao longe, a roupa quentinha e uma vontade de
refúgio no divertido e agradável.
Daqui a pouco já é Natal. Árvores por todo o lado, luzes,
flocos de neve artificais e outras coisas. Quando chega mesmo o Natal já
ninguém
pode ouvir falar de carrols e outros afins. Mas eu gosto
muito do Natal
sempre gostei e sempre vou gostar do espírito. Mesmo que o
Natal hoje em dia se
baseie em cartões de crédito, compras e consumismo, é
sempre um escape saudável,
uma forma de pensar que a humanidade se pode
juntar, ser feliz, acreditar em
qualquer sem ser a fome, a guerra, o ódio,
as estúpidas intervenções do Bush que
deve ganhar de novo as eleições.
Aqueles americanos...No que andarão a pensar
para votar naquele
anormal?!?!?
Anyway..Tenho andado nas aulas, com um peso nas minhas costas
que não sei cm resolver..[não tou com nenhum problema na coluna, é mesmo o
peso
dos trabalhos e tudo o resto].
Ainda ando a tentar escrever o meu diário..só que é cada vez
mais difícil, o tempo passa e sinto-me distante daquele longínquo mês de
Julho,
onde tudo me parece agora um flash de inefáveis emoções. Tenho
saudades das
pirâmides, na sua monstruosa beleza, da esfinge, do Nilo num
calor que emana
magia, banhado pelo tortuoso sol. Tenho saudades da Ana,
saudades do exotismo,
da viagem, do desconhecido, de cruzar caminhos fora do
meu alcance do
quotidiano.
Se estiverem atentos, estarão curiosos em relação ao título deste post..
Digamos que me diz alguma coisa, é uma data especial..
"Vamos ao Placard"..
Tás na minha cabeça, dia a dia. Agora só penso em ti, no teu olhar, a incidir sobre mim, numa seriedade ingénua. Penso no teu cabelo preto, na sua suavidade, penso num sorriso que contemplo através de uma visão, penso na tua voz, no nariz de Deus. C. és soberbo.

setembro 30, 2004

E então pessoal, como é que é?..

"Meta na sua cabeça de uma vez por todas, não é falta de vontade.."

Rafael..

Tenho andado ausente. Com pouca paciência para escrever, com aulas todos os dias atè às oito da noite, ando a "passear" de casa para a faculdade, da faculdade para casa, aumentando a cada dia a matéria da aula e o peso da responsabilidade académica. E os trabalhos..são tantos e tenho de pensar em todos neles. É complicado. C. T. é a disciplina que mais me entusiasma por ser tão dinâmica e puxar tanto pela minha criatividade. Finalmente. Depois de três anos de marranço, de teorias abstractas e intermináveis, podemos fazer mesmo algo para nós, tudo fruto da nossa imaginação e..vou ter mais trabalhos: H. A. P., M., S., S.C. são os felizes contemplados.

De resto..Há coisa de dois fins-semana atrás, já depois das aulas terem começado, fui passar um fim de semana a Stª Cruz a casa de um amigo meu. Na altura, não me encontrava muito sociável, pelo contrário, bastante fechada e irritável. Mas aceitei o convite como um desafio para superar as minhas anomalias passageiras, tendo um excelente resultado pois fartei-me de rir, de me divertir, apanhei um tempo fabuloso na praia, fiquei a dormir num anexo cheio de cultura [T. bela "fnac doméstica", não é?], comi bem e à portuguesa, e conheci uma simpática checa, a Suzanna, de cabelo liso aclarado e olhos esverdeados. Tinha uma genica diabólica a jogar raquettes na praia e estudava engenharia civil. Tenho saudades dela.

No sábado passado fui ao jantar de anos do L. Fartei-me de beber sangria, sentia-me uma esponja que tinha de ir, sucessivamente e regularmente, à casa de banho. Mas o principal objectivo era divertir-me e consegui concretizá-lo. Ri, comi, perdi alguma da noção de sentido das coisas: estava ali a enfrascar-me ou a perder o juízo?É a nesna coisa? Ou será que nunca tenho juízo? Mas soltei-me, disse o que me vinha à cabeça e fiz todos os disparates, descontraídamente, como se não houvesse problemas, nem impedimentos. Finalmente, senti-me verdadeiramente extrovertida, algo que sou muitas vezes no meu complexo comportamento.

Acabei de ler "A Tragédia na Rua das Flores", do Eça de Queiroz. Se são amantes do Eça e da sua literatura descritiva, rica e emotiva, recomendo vivamente este livro. O título é a melhor síntese que se pode arranjar para fazer uma apreciação geral da obra. Comprem o livro. Leiam. Experimentem. Nunca me canso de ler as coisas do Eça e o "Primo Basílio" continua a ser uma das minhas obras preferidas. Maravilhosamente bem escrito, a nossa imaginação tem as comportas abertas para entrar no mundo das personagens e esboçar cada detalhe. Cada fisionomia viva, cada andar, cada côr pintada. É tudo ao critério do leitor. Mas haverá coisa mais livre, subjectiva e maravilhosa que conceber um mundo só novo, ler uma história e adaptá-la à nossa vivência e inteligência?

"The Village". Não vi mas quero ver. Adoro cinema e já não vou ao cinema há um bom par de semanas. Confesso que me tem feito muita falta. Já sabem, aceito convites.

Agora, vou arrumar as "meias", uma expressão para "guardar os podres dentro de uma gaveta cerradinha" e vou continuar o meu diário sobre a fabulosa viagem ao Egipto. A terra mais linda que conheço..

"Viu o anúncio?.."

setembro 26, 2004

(Des)Encontros

"Vou ter saudades.."

Oh Rafael..

Hoje tou particularmente introspectiva e pensativa. Sempre fui assim, uma conchinha de sentimentos e emoções, todas trabalhadas e lascadas, como uma obra de arte rudimentar, cuja mensagem supera as nossas expectativas. Mas hoje, sinto-me mais..presa a ti, presa aos teus olhos que tanto anseio rever.

Só desejava poder expressar, abertamente, os meus sentimentos por ti. Dizer que te adoro, que te quero, sem constrangimentos, medos, inseguranças. E como queria ter feedback, saber que sentes o mesmo por mim, que me desejas, que anseias estar comigo a todo o segundo, de cada minuto, de cada ínfimo dia, de cada longo dia que é uma eternidade. Apetece-me escrever um poema..Assim é.

Num limiar de escadas quebradas,

Chamaste-me, sussurraste, algo proclamaste,

Num hábito castanho e levado, por três almas, surpresas e paradas.

Numa vermelhidão de dois lábios rosados, te sorri, sem saber,

Sem te conhecer, me rasguei, me perdi, te recebi sem prever.

E em cada dois andares destruídos, em cada um dos desejos desconhecidos,

Senti essa fugaz brutalidade a tomar conta de mim,

A embalar a minha alma e sensibilidade, fazendo desejar-te,

Vivendo para te ler a alma, esse espelho inquebrável,

Esse enigma indecifrável, respeitável,

Apenas, vivendo os segundos que passavas diante do meu jardim.

Gestos, olhares, desvaneios nos aproximaram,

Sem saber o que fazer quando estava perto de ti,

Acalmar um coração, que sofria, num abismo de olhar, incontornável,

Te queria, fugazmente e libertinamente, subir a escala etária e te poder conquistar..

Dados, símbolos, iconografias físicas nos envolviam, enquanto todos se riam,

E ao passar em mudar, o público só conseguia cochichar.

Mas os toques que nos sorriam, a proximidade que nos tecia,

Mordeu-me docemente um dia, a vontade de me largar,

Destemida, pelo teu amor lutar, pintar de luar os teus olhos,

Unir, incessantemente, os nossos corpos.

Com poucas letras se faz de ti, um ser humano incrível,

Cuja rigidez floresce num rio de plenas flores e de amores,

Cujas mensagens se envaidecem de si,

Me deixam cada vez mais apaixonada por ti..

Nestas milésimas replicadas de sofrimento, espero cada segundo, amarguradamente,

Por uma confirmação de andar, um movimento que me faça alegrar,

Só tu me podes ter, só tu me podes ensinar..

A arte da vida, a arte do amor, contida num olhar...

setembro 22, 2004

Here I am..


Caros amigos.. Tou viva..E bem?..já estive pior nestes dias..e por isso, resumo este posting a dizer:

"Carpe Diem". Tudo tem uma razão de ser na vida, só falta descobri-la.

Beijinhos. I'll be back.

setembro 16, 2004

Nota mental..

"A" "A" "A" "A" "A" "A" "A" "A"...


SENSAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


CARAMBA, CARALHOOO! NÃO VI O ERRO!!!!

"And I've spoken with all the other angels, they don't know what to do.."

"L."?..

Rafael..

Dia duro, comprido. Três aulas sem intervalos, três aulas teóricas..Às vezes penso que me vou arrepender..Mas não quero mesmo falar disso.

Hoje o meu pensamento é teu..foi teu durante todo o dia. Será teu enquanto não matar esta dor de saudade.

Esquece as canetas, a letra, os nervos, o suor e o frenesim. Esquece as palavras recebidas, esquece o que te dizem. Mas nunca o esqueças, não mates a sua imagem por cima de acções passadas, não ignores o seu olhar, segue a viagem, alcança essa miragem..

Deseja, arrebate, chama, vibra, beija, rasga, respira, viola, luta, alcança..

O fumo arrebatado por uma camisa, me faz pensar em ti, arrebita o sensação de querer ver-te, me faz sofrer por não te ter, apenas almejo ouvir a tua baixa voz, e dizer-te baixinho..o quanto te quero para mim...

Rafael..Vives nos meus olhos, n sais de mim.

"Não se pisgue no final como é costume.."


Novidades..

As aulas começaram. Sociologia da Cultura pareceu interessante, o prof é para o velhote e simpático, a sua forma de comunicar apelativa, a programa, francamente, importante..
Gestão Cultural sofreu uma remodelação este ano: há uma nova regente e agora o sistema é modular, ou seja, vários nomes conhecidos da praça cultural deslocar-se-ão até nós para nos falar dos vários tipos de gestão cultural. Interessante e não temos que fazer o mega trabalho que se costumava fazer todos os anos.
Foi bom jogar Uno no bar de T., conversar e rir como sempre se faz durante meses, nos típicos minutos pingados de recreio. Foi bom voltar ao activo, à interessante vida social universitária, activar os neurónios adormecidos.
Na volta, senti-me cada vez mais perto do Outono, com um fim de tarde mais escuro e fresco. No comboio, senti um entristecer e senti que estava tudo fora do meu alcance, nada de verdadeiramente importante podia acontecer.. Querem questionar o meu "pessimismo"? Perde-se objectivos, perde-se felicidade, perde-se alegria, perde-se resistência, perde-se intercompreensão, perde-se amigos. Perde-se tudo. Foi o que senti naquele micro-segundo num micro-comboio de um micro-mundo. O retorno parece-nos impossível, como se acções causassem danos irreparáveis, onde os sentimentos humanos se automutilam. Isso acontece todos os dias. Acontece quando menos esperam. Mas nunca consegui dar a volta. Perco tudo.
Rafael, Vénus, Apólo.. Onde estão?

setembro 14, 2004

S.O.S.

Ok..é "Setembro"..e é "estes" programinhas..O que é que se passa comigo, caramba??

Tecnologias de merda..

O útimo post foi publicado hoje, dia 14 de setemebro de 2004, terça-feira e não ontem, como está indicado..Estas programinhas..
Just for the record.

setembro 13, 2004

Rafael (II)..

"Recebeu?"

Rafael..

Hoje é um dia incerto, instável. O calorzinho ameno, muitas vezes, sucumbe e dá lugar a uma série de nuvens das trevas que florescem no céu, rasgando-o de cinzento e o cheirinho a terra húmida parece que nos enfeita os sentidos, é um novo ciclo que se renova, um caminho de camisolas de lã, botas, livros, chuva e de engates de tansportes públicos. O verão está no fim e com ele acabam as sensações de vagueio psicológico, onde se caminha, de passo em passo, por cima de breves vislumbres de pensamento, onde só se vive da imaginação, de uma linha temporal inexistente e indefinível. Nestes momentos, o presente não existe, é alimentado por memórias cíclicas e viciantes do passado, onde um piri-piri do futuro, nos faz vibrar, ossinho a ossinho, arrepia-nos o couro cabeludo, dá-nos aquele êxtase aberto e sóbrio, aquela ilusão de um orgasmo contido.

É o meu último dia de férias. Uma onda de ansiedade percorre o meu corpo. Sinto que não estou de férias já, mas também não estou em aulas. Estou na fase de transicção em que as visões constantes podem levar a um futuro incrivelmente emocionante, cheio de escrita permanente, de sons de roupa rasgada em cima de mesas, de lápis partidos, de uma dúzia de transgressões para sempre quebradas, como se o fim do novo ciclo vindouro pudesse durar uma vida toda, pudesse estar na origem do princípio da minha vida. Ou fim. Este estado é incerto, a garra de iniciar novos desafios, provocam um comichão de sentido aborrecimento, pois não estou a fazer nada que não tenha feito, com bastante insistência, persistência, etecetera e tal, nestes últimos 3 meses. Se o futuro me invoca imagens, o passado também o traz ainda me lembrando a aventura no E., e as noites em que passei no N., falando, jogando às cartas, esquecendo as vicissitudes da vida que levava aqui. Mesmo não estando longe de ti.. "As things colide", dos Maroon5. Experimentem.

Mas os pensamentos nunca são compreensíveis e, muito menos, racionais. Nem os NOSSOS próprios pensamentos, aquilo que é intrinsecamente nosso, exclusivo da nossa existência, confidencial a tudo e todos, a única coisa à qual ninguém jamais poderá ter acesso. É invisível, indetectável, "inpalpável". É nosso e ponto final. É a única coisa que realmente temos e que ainda nos dá independência. Apenas os nossos pensamentos são livres. E nessa loucura, nessa insaciabilidade, nesse raciocinar de imagens dispersas mas revoltadas e familiares no seu contexto, forma-se uma cadeia, uma colecção de mini-filmes, cuja ordem das cenas não se enquadra, cujo cenário muda com as personagens em andamento, onde as roupas caiem ao som de um zumbido, ou onde a acção passa de lenta a inexistente. É um sonambulismo permanente a que estamos sujeitos. Nada pode mudar isso. Somos animais racionais, paranóicos e metabólicos.

Voltei a Lisboa hoje, voltei a lixar os pés [mas desta vez com outras sandálias de P.C.] mas não voltei a vislumbrar aquele rapaz lindo de cabelo preto espetado e olhos verdes. Tenho, SEGURAMENTE, de o conhecer. Não é que não tenha ideias..mas, aceitam-se sugestões como "melhor abordar um novo e belo desconhecido". Era um naco, uma beleza para os olhos de qualquer mulher, com uma doçura nos seus olhos, formosa e grandiosa, como se eles fossem mel e quando nos olhassem, transmitissem uma sinceridade de espírito e uma meiguice carnal, tremendas. Que lindo que era.

Lindo também deve ter sido o concerto de Madonna. A Rainha da Pop consegue atrair toda a gente: heterossexuais, gays, papagaios, galinhas e piriquitos. Impressionante, que feito notável! Just "Like a Virgin.."..Uuuhhh..Minha malandra..

A descarga emocional já está toda aqui, agora vou-me despedir das minhas férias de verão em beleza e fazer algo que possa não fazer durante muito tempo: jogar PS2. Tenho monstros de areia à minha espera e gajos para irem à casa de banho. Alinham?

(R. não fiques triste, prova o que vales, esforça-te. Podes contar com a minha ajuda.)

"Senti falta de receber.."


setembro 12, 2004

Rafael..

"OH..Que disparate.."

Rafael..


Domingo é um belo dia para passear, especialmente quando se passa o fim de semana sozinha, no seu belo lar doce lar. É claro que há "senões"..O vizinho de baixo é um snob de primeira apanha, deve ter ouvidos feitos com pedaços de algodão, que com uma milésima de som por microsegundo a atravessar o ar, mexe-lhe com o sistema nervoso. Ipsis verbis, ipsis verbis..Ai..e se fosses tirar macacos do nariz? Não tens mais nada que fazer?..Já veio cá a baixo tocar, em plena hora de almoço, porque "eu ouço-a ali em baixo, como se estivesse na minha própria casa..ai, por favor, deve isolar uma divisão da casa para se poder dedicar às suas actividades musicais!" Minha besta..no princípio, até gostava dele..mas agora, por causa dele e de outros vizinhos simpáticos, tenho que abrir a porta do armário da roupa com jeitinho, porque se faz barulho.."Xiuuuuuuuuu...Olha os vizinhos!" Dá-me vontade de rir..uma caganita de som que nem incomoda às formigas, quanto mais incomodar a besta de baixo que deve estar acordada a pensar se no dia a seguir vai ter mais uma ruga. Não quero ser mázinha, Senhor R.C., mas pode ter a certeza que, assim, mais rapidamente a sua pele facial se tornará um campo de galinhas, do que o cão do meu vizinho voltará a saltar para cima da cadelinha caniche da fingida beata, que nunca vai à igreja e passa as noites a masturbar-se enquanto vê as "Vidas Reais". Com vizinhos assim, quem precisa de fazer orgias, ménages e banana splits?

Estive na Fnac. Ouvi Maroon 5. Gostei. São musicais, melódicos, criativos mas não "putos malucos que criam barulho orgásmico". Ah, e o vocalista tem uma voz muito cativante e bonita. Dá vontade de saltar para cima da cama e rasgar tudo o que aparecer à frente..grrr..."This Love" é, simplesmente, vivo e alegre, combinando a componente romântica e do freelove dos nossos sexuais dias. É fresco, novo e saltitante..Gostava de ver a minha querida prof de C.E.C. a saltar..AHAH..e ia fazendo um strip.. D., que imagem não é?

Lixei os pés todos..aquelas sandálias põe-me os pés em carne viva..eu adoro ténis. SE ADORO. Não fazem aquele barulho infernal ao descer as escadas do metro, ou wherever, não me obrigam a fazer um certo esforço para o PLOC PLOC não ser ainda mais estridente. Os meu ténis são meu amigos, protegem-me dos olhares malignos e desconfiados que desejam ver-me rebolar pelas escadas..Com eles, voo, deslizo, marco bem o passo, descontraio as minhas articulações e vou, levada pelo ritmo do frenesim. É assim que gosto de estar. Afinal, só podíamos falar de uns ténis Puma..faz parte da minha identidade. [oh que bonito, belo spot..]

Meus caros, meus amores, dêm asas à vossa imaginação..façam como eu, provoquem muita................AI..O que estão a pensar??? Emoção. É muito mais abrangente..

Volto em breve, para mais pensamentos desordenados e notícias.

"Ora bem.."

A passagem secreta..

O que é que tem?

Tudo e nada. Esta é apenas uma folha rasgada, síntese de emoções dilaceradas, de beijos olhados, sensações esfumadas.

É com muito prazer..sinceridade e expectativa que crio este blog, esperando que seja uma nova estrada, o percorrer de um caminho desconhecido: o retomar de loucuras tomadas, o enveredar por novas encruzilhadas, a descoberta de vidas realizadas. Em suma [e já chega de conversa da treta, não acham?], este é um canto íntimo e intimistas, aberto a todos, onde cada opinião vale por um, meus caros receptores e leitores.

Gritem..Soltem a fera que está dentro de vocês. Não se reprimam.

Nunca.

setembro 11, 2004

Desabafos..

11 de Setembro de 2001. O dia mais explosivo da história da humanidade, nos últimos tempos. Um dia marcante para todos. Faz hoje 3 anos e eu lembro-me exactamente desse dia..estava eu no meu estabelecimento de ensino, por sinal..mas só ouvia palavras difusas.."aviões..", "bater", "twin towers"..e só passado algum tempo é que entendi o que se passava. Quando cheguei a casa, liguei a tv e vi as imagens..senti um arrepio..percebi que o que tinha acontecido nos EUA ia desencadear uma guerra sem final, terrífica, onde granadas e metralhadoras adoptam a função de brinquedos. Bébés grandes a brincar com armas. Ai meninos, já tinham idade e outras coisas muito grandes [ou não], para ter juízo.
A atitude do Bush foi mesmo muito má, não houve nada pior do que atacar assim a comunidade islâmica. Morreram milhares de pessoas americanas naqueles prédios, queimadas, sufocadas com o fumo..outras atiraram-se e sabe-se lá que mais..mas, isso não valida que tenham de morrer mais milhares e milhares de outras pessoas inocentes, que nada têm para sobreviver..muito menos têm culpa de serem donde são, ou de pertencer à sua cultura..Sou portuguesa e?..Devo pagar porque D. Sebastião pode ter atirado a sua tanguinha para cima de uma velhinha espanhola ou porque o Zézé Camarinha anda a afugentar os turistas? Não pedi para nascer aqui, poderia ter nascido em qualquer lado, ser de outra nacionalidade qualquer e, tenho a certeza que o Senhor Bush, com as suas politiquices exarcebadas, fez "mal mal" em bombardear o Afeganistão. E depois, o Iraque. Baseando-se em ficções e novelas [altamente manobradas], acusou o tirano Saddam de guardar armas, potencialmente, perigosas, para todos nós. Bullshit..
A cultura islâmica merece o respeito de todos, não é mais, nem menos que o ocidente. Todos somos humanos e, por isso mesmo, somos iguais, temos os mesmo deveres, as mesmas honras, as mesmas virtudes de nos expressarmos. Fundamentalismo não. Isso, abomino e rejeito. Fundamentalismo islâmico, não. Fundamentalismo ocidental. Não. Não. Não. Os islâmicos são perigosos..mas, na verdade, quem os fez assim fomos nós, os países do West, sedentos de petróleo, poder, dinheiro, domínio..e sabe-se lá o quê mais! É triste mas sou obrigada a admitir..tantos anos de opressão em cima do povo islâmico, que agora amargurado, esmagado e espezinhado, provocaram uma mutação, uma agonia de vingança e de louca autonomização nas almas dessas inocentes pessoas. Daí, o fundamentalismo. Daí..esmagarem latas de coca-cola à escondidas dos turistas e partirem garrafas, de famosas bebidas ocidentais. E eles não param. Sã muito fortes e voltarão a chocar o mundo.
Presumi-nos inocentes..mas não somos. Longe disso.

The greatest thing you'll ever do is just to Love..and be Loved in return..