agosto 28, 2006

Sentada no paraíso

Em Valladolid pouco vi. Acabei por estacionar numa loja, super mega grande. Havia de tudo, desde uma mercearia em que um pacote de Cheetos custava 3 pesos (note-se que não é o mesmo que 3 euros), até um espaço gigante, cheio de esculturas e coisas artesanais. Perdi-me no meio de tanta coisa e sabia que já não ia ter muitas mais oportunidades para gastar uns cobres, por isso aventurei-me e larguei os cordões à bolsa. O vendedor tinha muita sabedoria, sabia o que dizer para me fazer comprar, mas acabei por comprar várias coisas aos poucos, regateando sempre. Dasse, vocês sabem lá a confusão que é, converter as moedas e perceber se devo pedir um preço mais baixo ou não.
Enquanto os meus camaradas se passearam, encafuei-me ali, só tendo tempo para tirar uma foto na praça central (tal como havia em Mérida e noutras cidades coloniais). "Chula", disse David, o motorista. Interroguei-o e ele disse "guapa". Sorri e corri para a carrinha de vidros fumados, procurando um refúgio.
Riviera Maya. Era esse o próximo destino e o destino final do circuito. Agora era altura de curtir a praia, beber uns copos e disfrutar calmamente do paraíso magnânime que me era oferecido. Cada casal ia para um hotel diferente. No meu caso, o Kantenah não era escolha exclusiva. Para lá iam também mais dois casais. Adivinhem quem..Provavelmente não. A espanhola com ar de miúda. Bingo. Ah e outro casal..
Despedi-me dos demais e lá fui eu..Mal sabia o que me ia acontecer..4734. Era este o meu quarto, a minha gruta durante os dois dias seguintes, até voltar à dura realidade.
Mal cheguei reparei no exotismo que rodeava o cenário. A selva pura, as aves, o calor húmido. O verde predominava, a flora era riquíssima e o hall de entrada do hotel parecia muito magnífico. Talvez não tenha escrito como queria, mas n sei como descrever melhor o que se passava. Era de uma beleza sem fim, cheia de requintes e extravagância. Um chão brilhante que reluzia, uma panóplia de empregados de chapéu de côco, sempre prestáveis. O bar era do lado esquerdo, feito do seu balcão comprido e copos brilhantes. A recepção, do outro lado, acolhia os recém-chegados. Ao centro um combinado de mesas, sofás fofos e um mini lago com repuxo e peixes. O espaço era semi aberto, sem paredes, dando abertura para a paisagem selvagem.
Cheguei ao quarto e maravilhei-me com tanta..com tanta..err..grandeza. Cama King Size, ar condicionado, mini bar cheio, pinturas da Frida Kahlo na parede..Ya, coisas dessas. Aperaltei-me e, já fresquinha, fui explorar o hotel. O Complexo tinha 4 hotéis ao todo: Kantenah, Colonial, Riviera e White Sands. Todos faziam parte do Palladium (o hotel geral, digamos..). Passeei e percebi que o hotel era mesmo..grande..demasiado grande e que não haveria tempo para conhecer todas as iguarias.
Decidi ir jantar. Se tivesse mais tempo e memória, descrevia tudo ao pormenor. Mas como são coisas que não tenho neste momento - para além da paciência - só vos posso dizer que o buffet era rodeado de um lago cheio de peixes laranjas, todo envidraçado. Enchíamos o estômago e regalávamos a vista. Passei o espírito por aquele espaço, mesmo sem encher o estômago, tentando captar a essência humana daquele espaço. Muitos americanos - gordos, na grande maioria - e alguns japoneses. Portugueses, nem vê-los. Uma variedade de comida infindável decorava cada esquina e cada pormenor: peixe, carne, fritos, grelhados, fruta, entre outros e tal.
21:30. Sabia que ia haver um espectáculo e fui para o teatro. Só não sabia que ia ser para eleger a Miss Palladium....

agosto 26, 2006

Dos Maias aos Espanhóis

Depois de vistas as ruínas em Uxmal, o calor apertava e a vontade de uma fresquinha coca-cola e um pratinho de frango aromático bem que crescia e fazia crescer água na boca. Almoçámos ali perto, apesar de já nem me lembrar onde - vejam só como anda a minha memória - e seguimos para Mérida, uma bonita cidade colonial, símbolo da vinda dos espanhóis à Nova América e ao México, um misto de raças e indígenas. (Ah, já me lembrei..almoçámos na Hacienda Uxmal, o sítio onde tinha ficado a dormir, debaixo do tecto de palha..como é que eu não me lembrava..)
Mérida. Abri os olhos, ensonada, quando chegámos à parte industrial da cidade, com fábricas e armazéns. A cidade foi fundada pelos espanhóis, esses malditos cabrões que fizeram questão de invadir toda e qualquer terra da América Latina (tou a brincar obviamente..eu até gosto de espanhóis..). No século XVI, dotados de armas, espadas e uma ambição de meter medo ao susto, os espanhóis expulsaram os Maias e construíram uma cidade com a típica praça central que há em tantas outras cidades coloniais. Por lhes lembrar a famosa cidade de Mérida em Espanha, baptizaram a nova povoação com esse nome e assim ficou.
Carros, pessoas, movimento. Parecia que estava finalmente a sair da selva, com os seus ramos destroçados pelos furiosos furacões e os gigantescos arvoredos que nos pareciam proteger do céu instável. Depois de passarmos a zona industrial, entrámos no centro da cidade, em ruas que estavam organizadas numericamente. O nosso destino era o Holiday Inn. Depois estávamos livres para fazer o que quiséssemos. Já eram quase quatro horas e o calor tornava o nosso corpo peganhento. As altas temperaturas no interior da Península de Yucatán mexiam connosco, excitavam as mentes e davam-nos uma fúria de viver inabalável. Deve ter sido por isso que uma semana no México não me chegou..
Passámos por ruas estreitas, sinais de trânsito amarelas e carripanas velhas de caixa aberta. Ninguém nos podia ver realmente, por causa dos vidros fumados, o que nos dava o poder de observar tudo ao pormenor sem sermos minimamente descobertos. Sempre gostei de ser uma observadora compulsiva. Olhar obsessivamente para as coisas à minha volta para perceber melhor o que se passava, como tudo funcionava. E ali, numa situação particular, em que estou num mundo completamente novo, com uma cultura inteira para ser descoberta, mais intensa era essa vontade em mim, que me despertava muita adrenalina. A pobreza era notável, mas nada que me causasse uma séria repugna. Pelo contrário, tinha respeito por aquelas pessoas que, apesar de serem exploradas, tinham que sobreviver e tentar ir mais longe para ter tudo o que necessitavam ter. Não é uma questão de ambição, mas pouco mais do que sobrevivência. Viver condignamente, como toda a gente. As casas tinham cores berrantes e os cães, ossudos e desnutridos, passeavam-se sem rumo.
Chegámos ao hotel. Combinei com os espanhóis irmos ao centro da cidade, à famosa Calle 60 para as lojas que vendiam as coisas castiças da região. Optei por apreciar a cama fofa de lençois brancos e ver alguma televisão. Seinfeld. Fechei um pouco os olhos, tirei fotos e, mais tarde, desci. Fartámo-nos de andar, durante horas. Fizemos compras e fiquei a saber que os Mexicanos eram todos simpáticos porque eu era muito "guapa". Vejam lá ahaha..Discurso de um vendedor..Devia ver se me convencia a comprar mais coisas da loja dele..Bebi uma piña colada na esplanada, no meio de uma conversa que não consegui descodificar sobre tapas e tal..Entrei muda e saí calada..
Noite. Chuva. Acabei por jantar sem companhia no buffet do hotel, vendo a chuva cair, esperando adormecer para que um novo dia pudesse surgir.
08/07/06
Abalámos e não tive a oportunidade de me despedir dos três espanhóis que iam a Palenque. Recordei a última vez que os tinha visto. Foi na esplanda ao pé da praça central. Nunca mais os vi e tive pena.
Era o último dia do circuito. Íamos a um cenote tomar banho, neste caso o cenote Ikkil, perto de Chichen Itzá. Os cenotes eram os poços de água, fenómenos naturais de entre a natureza que permitia aos Maias fazer um sem número de coisas como tomar banho, retirar água para satisfazer necessidades naturais..O lugar era idílico com uma água azul escura e profunda, onde peixes grandes e pretos se destacavam. Como se fosse um poço, tinha uma forma circular com vegetação a toda a volta, com pequenas borboletas que dançavam por ali e umas ligeiras quedas de água refrescavam os olhos.
Tirar fotos, ficar de bikini e ala atirar-se para a água, que se faz tarde..Atirei-me para a água passado um bocado a tentar habituar-me à temperatura da água..Americanos, japoneses e outros tantos andavam por ali, de sorrisinho rasgado e máquinas à prova de água. "Es flia?"..Er, um pouco..Depois daquele paraíso tropical, onde nadei até não poder mais, sequei-me e comprei uns souvenirs. De seguida fomos almoçar todos a um restaurante, onde já mais liberta, dei a conhecer aquela faceta tão espontânea que acaba por assustar tanta gente...Procurei iguanas mas fugiam..Tirámos uma foto de família e fomos para Valladolid. Infelizmente, não pude ver muito..Meia hora dentro de uma loja..Isto diz-vos muito? Pois, a mim também não.

agosto 08, 2006

Uxmal e luzes nostálgicas

Saímos de Chichen Itzá e percorremos mais um belo pedaço do caloroso México, sempre com aquela ânsia de conhecer algo de novo. O almoço tinha sido bastante satisfatório, com muita massa, arroz e uns frijoles de chorar e querer mais (não que eu goste de chorar mas pronto. Na verdade, não gosto mesmo..mas às vezes é inevitável..e porque carga de água é que estou a falar disto?).
Um afável papagaio cruzou-se no meu caminho, aliás eu é que me cruzei com ele, e senti aquelas penas coloridas, de um verde vivo a trespassar as camadas adiposas da minha pele - hum, um misto de poesia com discrição anatómica - com uma suavidade que me fazia esquecer, por instantese, a correria atarefada que teria de fazer até chegar à carrinha branca número treze, de vidros fumados e ar condicionado intenso. "Heyyyy". Ups, já me esqueci que tinha de ir. Lá fomos, com o César, de careca brilhante e intensos bravos peludos, de um branco lixívia, juntamente com David, o cheínho motorista de aparência anafadita e indígena, com os meus mega hits musicais, que colocava no leitor de cd's enquanto não chegássemos ao destino seguinte. Entrámos na carrinha e, sentinho um chumbo de razoáveis dimensões a pesar-me nos gémeos, semicerrei os olhos, deixando de ver as sombras coloridas das borboletas que pintavam os céus, ao som de um monte de anedotas sobre "el matrimonio" e os piris-piris de uma vida convencional. Uff..Siesta time.
Provavelmente demorámos pouco mais de uma hora e meia até chegar a Uxmal, outra unidade de ruínas arqueológicas, das mais antigas e conhecidas do México, com o seu quadrado Templos das Monjas e as iguanas gigantes que habitavam perto de galhos gigantes de árvores amazónicas. Ficámos alojados numa espécie de cabanas, pequenas casas de alpendre e cadeirão de madeira à porta, - como, aliás, pude constatar existir em grande número na sociedade cubana - no meio de um espaço verde quase selvático, ladeado de uma piscina pouco tratada de água coberta de ervas e restos naturais - que, sinceramente, nem me esforcei muito em tentar saber o quê -. Cada casa, mini vivenda, tinha dois quartos e no seu interior, uma enorme casa de banho - a maior que já tinha encontrado desde que tinha chegado a México, dotada, inclusivé, de uma fabulosa hidromassagem.
Lembro-me de chegar a quarto por volta das cinco da tarde, pousar as coisas, ligar a tv e deitar-me na cama fofa, especada a observar as actrizes louras da "Heridas de Amor". Observava as tragédias de um mulher que, apesar de querer ser missionária, se debatia com um sentimento de amor que a invadia. E como se não bastasse, o dito cujo parecia ser um sem escrúpulos da pior espécie, envolvido em actividades ilícitas que afastavam a bela senhora do seu caminho. Amores e desamores, tragédias, traições, ahhh..O dramaaaa. Bem, mas isto agora não interessa nada. Passemos ao essencial e que acabei por não contar no meio dos meus relatos imensos e confusos que não facilitam nada a comunicação. Olhava para a televisão mas já não a via, já não sabia ver o que estava por detrás daquelas imagens ou daquelas falas, e mesmo ouvindo o que eles diziam, apenas ouvia algo de muito difuso. Já tinha descolado do México e aterrado na minha casa, sentia-me lá, movia-me no meio da minha vida indefinida, sem saber o rumo. A bússola estava avariada e os instintos são enganadores. Não estava bem. Fechei os olhos e decidi esquecer o que me afligia, quis esquecer-te, descansar o corpo e escapar de mim mesma enquanto podia, antes de sair para as grandes luzes ofuscas e difusas.
Tomei banho, arrumei-me e perdi-me. Cheguei 5 minutos atrasada à entrada das ruínas e isso fez-me ter que perguntar pelo guia e pelo grupo de espanhóis que acompanhava. Lá os encontrei e sentei-me, meio fechada e isolada, à espera do espectáculo que em breve nos assombraria os olhos e a mente. Uma longa descrição narrada num espanhol fechado, onde o deus Chac, o deus da chuva, adorado pelo povo Maia, era imensamente referido, acompanhava a chuva de luzes que nos era apresentado, mesmo diante dos nossos olhos. Durante uma hora, acompanhei esse movimento, de máquina fotográfica na mão e pensamento longínquo, tentava não persistir com estas ideias que me feriam e colocavam numa ilha, roeada por um mar gelado, sem qualquer possibilidade de salvação possível.
Jantar. Ao ar livre, apenas com um telhado de palha, um som dado por três mariachis e caras sérias e insdispostas. A sério, podem não acreditar mas dei por mim a pensar "Dasse, que treta de espanhóis que não sabem apreciar uma bela refeição de boémia e esboçar um mero sorriso encantador." Saí do jantar directamete para o me quarto, já que no meio do nada, não poderia haver nada para fazer. Pensei, pensei e pensei. Adormeci, vencida pelo cansaço (antes disso tinha tirado umas fotos, memórias visuais é que coisa nunca me vai faltar..e um vídeo, mas não o consegui enviar e tal..blá, blá, blá..lá estou eu..).
07/08/06
Levantei-me cedo, arrumei as tralhas e dirigi-me ao tecto de palho ara comer o pequeno almoço. Desta vez fiquei com o casalinho do sul de Espanha, a tal rapariga de sorriso infantil e cabelo pintado, que me chamou nos seu oculinhos fragéis. Conversei, falei do meu estágio na televisão e, no meio de um sono perdido, seguimos para Kabal, umas mdestas ruínas, com grandes incrustações do deus da chuva, o já referido Chac. Fotos, passeios e preocupações. A beleza não tinha fim mas assim continuei no meio de nenhures e segui para Uxmal, o lugar já visto na noite anterior, com luzes e efeitos sonoros. Perdi-me naquele calor, observei tudo com menos atenção, dolorida com a picada do chili na minha mão (ainda passámos por uma casa maia e, ao provar uma tortilha mexicana com chili, deixei escorrer picante para a minha mão. Lavei-a mas, curiosamente, isso não bastou. Pelos vistos, o chili não pica só na boca mas em tudo o que toca..). Felizmente, os primeiros socorros eram eficientes e uma pomadinha resolveu o problema...

agosto 01, 2006

More..

Chichen Itzá. Chegámos a um hotel no meio do arvoredo e da selva, muito próximo da zona arqueológica que data do século IX D.C. Caraças..tou-me a tentar lembrar do nome do hotel..humm... Ah ya, Maya Village..Penso que era isso. O calor era húmido e forte, abrasador, que nos punha logo a carne a arder. Queria-me distrair da derrota portuguesa, por isso, deixei as coisas no quarto e fui à loja do hotel ver os "souvenirs". O hotel parecia uma antiga mansão, com uma escadaria enorme, quadros na parede e bancos de madeira. Era imponente e espaçoso, com uma bela esplanada entre os riscos verdes da natureza, entre arvoredos que nos abraçavam.
Saí do hotel à procura da ouriversaria que me tinha sido indicada pela empregada gordinha da loja. No caminho passei por um bar com tv e vi relances do jogo de Portugal, que estava a passar em modo diferido num qualquer canal mexicano. Virei a cara e segui até à loja. Cá fora, tava um rapaz sentado, moreno, de cabelo liso e óculos graduados, que protegiam uns enormes olhos castanhos. Era o empregado. Entrei para a loja, mas acabei por ficar a falar muito com ele. Economia, cultural, política. Tudo e mais alguma coisa. Horas. Ups, é tarde. Tomar banho é obrigatório..
Jantar. Fresca e leve, não tinha vontade de comer. O calor matava-me. Apesar de ter saído do duche à pouco, - duche esse que tinha sido bastante desagradável, já que a água não escoava pelo cano, formando-se uma piscina de água castanha encardida - já transpirava de novo. Dirigi-me de novo à loja e debatemos a situação do México. Ele não tinha clientes para atender e eu não tinha os espanhóis para chatear. A vontade de falar e conhecer era enorme e decidir por os radares a "funceminar". Passado uma hora, despedimo-nos e fui-me. Acabei por ser convidada para juntar-me à mesa dos Bascos e, após um grupo de mariachis me dedicar umas músicas naquele ambiente lúgubre, discutimos Cuba e a política de Fidel.
Segui para a cama, desejosa de descanso..Não antes sem ver um pouco de televisão mexicana e constatar num programa desportivo, que nós nunca tínhamos sido os favoritos dos especialistas futebolísticos daquele país..

06/07/06
Despertar cedo. Desta vez comi com a família que tinha a filha. Melancia, papaia, café com leite e uns croissants miniaturas tiraram a minha barriga de misérios. Apesar de alguma dificuldade, ainda, em comunicar, já se notava mais fluídez nas conversas, mais sorrisos e uma espontaneidade que advinha da convivência de já algumas longas horas, contínuas e sem escape imaginário.
Saímos para visitar as ruínas, durante mais de três horas, com muito calor, sol e suor. Apesar de o guia procurar sempre sombrar para expôr as suas explicações, os espanholitos lá iam pondo um protector, bebendo água ou procurando um calhau algures, para se confortarem. Às vezes tinha que se fazer sacrifício humano e ficar ao sol, como lagartos. Compras, regatear, mais ruínas. O cansaço tomava conta de mim e eu precisava seriamente de me sentar..
Almoço. Saímos de Chichen Itzá e fomos almoçar à povoação. Era um hotel, com um buffet razoável para nós. Comi um pouco de tudo, bebi uma bela cola e diverti-me com o papagaio que se encontrava na gaiola (ou seria uma arara?). Aproximava-se de mim e inclinava a cabeça. Dava-lhe festinhas e e as suas penas se eriçavam..Calor, calor e mais calor.
Próximo destino: Uxmal..Querem saber onde?