julho 24, 2007


No outro dia fui ao Casino Lisboa. Já lá tinha ido um par de vezes, apesar de não ser (felizmente) viciada nas máquinas de sugar moedas e fichas. Dou meia dúzia de voltas ao local, atraída pelos neons, pelas luzes cintilantes e os uniformes dos croupiers. Deparo-me com a frieza das expressões, a agilidade do olhar, a destreza das maõs que manobram as cartas e os chips, como raramente vejo. Vislumbro a segurança do local.
Mais à frente aproximamo-nos da mesa com os apostadores no Black Jack, onde uma croupier alta e loira é visível à distância. Oriunda das terras da Europa de Leste, os olhos azuis e pintados, com uma massa escura, mantêm-se distantes e impávidos como gelo, mas nunca serenos. Estuda os movimentos, conta rápido o valor das cartas e desdobra os dedos elásticos como se pudesse apanhar todas as cartas num instante. Repete este movimento..over and over..Fico tão parva e fascinada a olhar, que me pergunto donde é que aquelas enigmáticas criaturas terão saído. De uma escola? De um curso? Após uma breve pesquisa, descobri este filme com o Clive Owen, de 1998, "Croupier". Talvez aí encontre as respostas às minhas questões que..desejo ver saciadas. L.

1 comentário:

Anónimo disse...

Li coisas boas do filme. Deixaste-me curioso! Além que me pode ajudar a deixar de ter medo dos croupiers, conhecendo mais sobre eles e o seu modo de vida...Seres vis cuja função é extorquir o meu dinheiro :D ou então sou eu que não tenho sorte nenhuma no jogo (nota àparte, também não costumo ir ao casino...mas disseram-me que o de Lisboa está muito bonito). Ah e os palhaços também me metem medo :D