outubro 24, 2004

13/09/04


Domingo brejeiro, em que raios de luz andam sumidos..
Voltei amigos, depois de várias semanas se ausência. Não me
esqueci de vocês, de mim, deste blog..apenas andei a deambular por outras
terras, as terras da realidade, que muitas vezes são feias e difíceis de
encarar. As semanas vão passando, o outono vai florescendo e dando, cada vez
mais, o ar da sua graça com a chuva, o tempo incessante de leite quente e
torrada, o cheiro das castanhas ao longe, a roupa quentinha e uma vontade de
refúgio no divertido e agradável.
Daqui a pouco já é Natal. Árvores por todo o lado, luzes,
flocos de neve artificais e outras coisas. Quando chega mesmo o Natal já
ninguém
pode ouvir falar de carrols e outros afins. Mas eu gosto
muito do Natal
sempre gostei e sempre vou gostar do espírito. Mesmo que o
Natal hoje em dia se
baseie em cartões de crédito, compras e consumismo, é
sempre um escape saudável,
uma forma de pensar que a humanidade se pode
juntar, ser feliz, acreditar em
qualquer sem ser a fome, a guerra, o ódio,
as estúpidas intervenções do Bush que
deve ganhar de novo as eleições.
Aqueles americanos...No que andarão a pensar
para votar naquele
anormal?!?!?
Anyway..Tenho andado nas aulas, com um peso nas minhas costas
que não sei cm resolver..[não tou com nenhum problema na coluna, é mesmo o
peso
dos trabalhos e tudo o resto].
Ainda ando a tentar escrever o meu diário..só que é cada vez
mais difícil, o tempo passa e sinto-me distante daquele longínquo mês de
Julho,
onde tudo me parece agora um flash de inefáveis emoções. Tenho
saudades das
pirâmides, na sua monstruosa beleza, da esfinge, do Nilo num
calor que emana
magia, banhado pelo tortuoso sol. Tenho saudades da Ana,
saudades do exotismo,
da viagem, do desconhecido, de cruzar caminhos fora do
meu alcance do
quotidiano.
Se estiverem atentos, estarão curiosos em relação ao título deste post..
Digamos que me diz alguma coisa, é uma data especial..
"Vamos ao Placard"..
Tás na minha cabeça, dia a dia. Agora só penso em ti, no teu olhar, a incidir sobre mim, numa seriedade ingénua. Penso no teu cabelo preto, na sua suavidade, penso num sorriso que contemplo através de uma visão, penso na tua voz, no nariz de Deus. C. és soberbo.

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