outubro 26, 2004

Another riddle...

Cá estou eu de novo, no meio das minhas embaraçosas vivências
universitárias, no meio da universidade, no seu melhor. Cibernautas no MSN,
o
resto é treta.
Hoje não é o meu dia, de certeza absoluta. Sinto-me isolada da vida, de tudo o que me podia por bem e feliz. Como se houvesse um guarda em cada esquina, num portão de um jardim verde e florido, num belo dia colorido. Ele usa o seu apito fulminante, endireita-se como se estivesse num espeto e diz: "No acess possible!". Não me perguntem porque é que o gajo respondia em inglês, só me pareceu mais natural e melhor, fazendo lembrar os polícias ingleses, com o seu sentido sotaque e rigidez muscular.
A manhã é longa e o almoço é curto. Voltei a experienciar uma sensação de pânico que já não sentia há bastante tempo. Não foi agradável. Aquela sensação de fugir, os corpo a tremer, o calor..
A incapacidade de obter um bem precioso é inalcançável, impossível, fora dos meus limites como ser humano e mortal. Pelo menos é o que parece. Se não é assim...porque é que todos os meus esforços são vãos? Tenho um muro à minha volta que não consigo quebrar, sinto impossibilidade de passar por abismos de loucura e túneis fantasmagóricos de alucinações..
Não sei se estou a delirar, se sou assim por natureza ou se hei-de um dia ter sorte na minha vida. Não entendo mais nada, não consigo ser irracional de uma forma racional e vice versa. Controlar os pensamentos, manipulá-los e forçá-los. Quebrar o limite, viver em excessos controlados.
Hoje não é um bom dia. Tudo é cinzento e escuro. Quero muita côr.

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